domingo, 21 de dezembro de 2014

ALEXANDRA MOREIRA DA SILVA É MORTA PELO EX-MARIDO

Uma cobradora de ônibus foi morta a facadas nesta quinta-feira (18-12-2014) na Zona Oeste de Natal. Segundo a Polícia Militar, Alexandra Moreira da Silva, de 32 anos, foi atacada pelo ex-marido dentro do veículo em que ela trabalhava. O ônibus, que pertence à empresa Conceição, passava pelo bairro de Felipe Camarão quando o homem pediu parada, subiu e a golpeou no peito e na perna.

O suspeito foi pego pelos passageiros e levou uma surra até a chegada da polícia, que o socorreu ao hospital. Ainda de acordo com a polícia, a cobradora também foi socorrida, mas morreu a caminho do Pronto-Socorro Clóvis Sarinho. “A informação é que uma crise de ciúmes motivou o homicídio. Foi um crime passional. Ele já entrou no ônibus armado e partiu pra cima da ex-mulher”.

Segundo crime passional em menos de 12 horas - A cobradora assassinada em Natal foi a segunda mulher morta nesta quinta-feira vítima de crime passional, segundo a polícia. Na madrugada, Danielle Rodrigues Monteiro, bancária de 36 anos, foi esfaqueada e também não resistiu aos ferimentos. O crime aconteceu na praia da Pipa, no litoral Sul do estado. O namorado, o barman Abílio Fábio Santos Coutinho, de 34 anos, foi preso e confessou o crime.

 Fonte: pinheirinho.net

MULHER MATA COMPANHEIRA EM NATAL

Uma mulher foi presa em flagrante na madrugada desta segunda-feira (08-12-2014) suspeita de ter matado a própria companheira, crime ocorrido dentro de uma residência na Rua São Geraldo, no bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Wilma Carla de Melo, de 34 anos. Ela levou uma facada no peito e não resistiu ao ferimento. A suspeita chama-se Aline Cristina da Silva, de 36 anos. Ela confessou o crime. Somente neste final de semana, de acordo com registros da Polícia Militar, 18 pessoas foram assassinadas no Rio Grande do Norte (veja vídeo ao lado).

De acordo com informações da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), a suspeita inicialmente negou o assassinato, afirmando que a namorada havia cometido suicídio, dando uma facada no próprio peito. Com a chegada da polícia, Aline foi levada para a delegacia, onde admitiu ter sido ela a autora do golpe.

O G1 teve acesso ao depoimento da suspeita, no qual ela confessa o crime. No documento, Aline admite ter matado a companheira por ciúmes. Ela revelou que convivia com Wilma em união estável há dois ano e dez meses. Sobre o motivo do crime, Aline acrescenta que estava com a namorada em uma seresta e que a flagrou beijando um homem, razão que motivou uma discussão. Ao chegarem em casa, houve nova briga. A suspeita afirma que Wilma pegou uma faca e partiu pra cima dela. Em seguida, Aline conta que conseguiu desarmar a companheira e acabou dando uma facada no peito dela
O SAMU ainda foi acionado, mas quando os socorristas chegaram a vítima já estava morta

A faca utilizada no crime foi apreendida. Após ser autuada pelo crime de homicídio, Aline foi conduzida para o Centro de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim, na Grande Natal, onde permanece à disposição da Justiça.


Aline Cristina da Silva, de 36 anos, confessou o crime em depoimento à polícia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
FONTE - G1 RN

Senado aprova inclusão do "feminicídio" no Código Penal


Em resposta às declarações polêmicas do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) na semana passada, o Senado aprovou nesta quarta um projeto que inclui no Código Penal o "feminicídio". O assassinato de mulheres por razões de gênero - como violência doméstica ou discriminação - pode passar a ser um agravante do crime de homicídio.
A pena para o homicídio simples vai de 6 a 20 anos de reclusão. Já o homicídio qualificado, tipo penal do feminicídio, tem pena de 12 a 30 anos.
Na prática, a mudança prevê a criação de mais uma circunstância agravante ao homicídio. Hoje elas são cinco: motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, recurso que impossibilite a defesa da vítima e para acobertar outro crime.
Pelo texto, serão consideradas razões de gênero, além da violência doméstica, a violência sexual, a mutilação da vítima ou o emprego de qualquer meio degradante no crime.
Pela proposta, as penas serão ampliadas de um terço até a metade se o crime for praticado durante a gestação da vítima ou nos três meses após o parto, contra menores de 14 anos, portadoras de deficiências ou na presença de pais/filhos da vítima.
Relatora do projeto, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) reconheceu no discurso criminoso de Bolsonaro uma motivação para coibir a violência contra as mulheres.
"O Brasil assistiu estarrecido uma situação envolvendo a violência contra a mulher, um pronunciamento do deputado Jair Bolsonaro, da tribuna da Câmara, incitando ao estupro, ofendendo uma colega. Uma resposta contundente a essa situação é a votação do projeto", disse a petista.
Em seu relatório, Gleisi afirma que entre os anos de 2000 e 2010, mais de quatro mil mulheres foram assassinadas no Brasil. "A tipificação do feminicídio também vai permitir interpretações jurídicas inaceitáveis, como as que reconhecem a violência contra a mulher como crime passional", afirmou.
O projeto segue para votação na Câmara dos Deputados.

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